Nice Affonso, editora do Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fotos: Carlos Moioli
Na madrugada de sexta-feira para o sábado,14 de julho, cerca de
cinco mil jovens tomaram as ruas do Centro do Rio de Janeiro. Dessa vez,
a grande imprensa praticamente não noticiou. Afinal, não se tratava de
uma passeata de reinvindicações, para atrair holofotes... Não eram caras
ou corpos pintados e pessoas violentas, que aumentam audiência... Era
“apenas” uma procissão em contagem regressiva para um ano da Jornada
Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) — o maior evento católico dos jovens
do mundo todo com o Papa. Se tratava “somente” de um testemunho da fé
católica...
Mas por que não noticiar que no coração daqueles jovens havia uma nova proposta revolucionária? Sim, ali era possível perceber uma revolução diferente, que não é feita por violência e não conta com armamentos. Algo silencioso, por partir do interior, mas ao mesmo tempo barulhento e cheio de vida, como é próprio da juventude.
A grande imprensa não viu o centro da cidade ser tomado por cinco mil rapazes e moças, com sorriso estampado no rosto e uma alegria contagiante por participarem de uma procissão, em plena noite de um final de semana! E perdeu o foco da beleza de atitudes cheias de amor e acolhimento, que partiram desses jovens, ao longo do percurso... A grande imprensa perdeu o fato e também a sutileza dos detalhes belos que compõem a personalidade da juventude católica carioca, que irá acolher peregrinos do mundo inteiro em julho de 2013.
... Mas eu vi, ouvi e senti
A badalada noite carioca em um dos seus principais points, a Lapa, foi marcada por um momento inusitado para os seus frequentadores e também para os muitos turistas presentes: tendo à frente banners (representando os patronos e intercessores da JMJ Rio 2013), o Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta, bispos auxiliares e diversos sacerdotes, a juventude testemunhou a alegria da sua fé.
Em meio a olhares surpresos e questionadores do motivo pelo qual aquela multidão feliz passava com um trio elétrico e membros do clero pela madrugada carioca, os que na Lapa estavam foram primeiramente atraídos por terem sido surpreendidos e, em seguida, pela animação que os jovens transmitiam.
Mas por que não noticiar que no coração daqueles jovens havia uma nova proposta revolucionária? Sim, ali era possível perceber uma revolução diferente, que não é feita por violência e não conta com armamentos. Algo silencioso, por partir do interior, mas ao mesmo tempo barulhento e cheio de vida, como é próprio da juventude.
A grande imprensa não viu o centro da cidade ser tomado por cinco mil rapazes e moças, com sorriso estampado no rosto e uma alegria contagiante por participarem de uma procissão, em plena noite de um final de semana! E perdeu o foco da beleza de atitudes cheias de amor e acolhimento, que partiram desses jovens, ao longo do percurso... A grande imprensa perdeu o fato e também a sutileza dos detalhes belos que compõem a personalidade da juventude católica carioca, que irá acolher peregrinos do mundo inteiro em julho de 2013.
... Mas eu vi, ouvi e senti
A badalada noite carioca em um dos seus principais points, a Lapa, foi marcada por um momento inusitado para os seus frequentadores e também para os muitos turistas presentes: tendo à frente banners (representando os patronos e intercessores da JMJ Rio 2013), o Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta, bispos auxiliares e diversos sacerdotes, a juventude testemunhou a alegria da sua fé.
Em meio a olhares surpresos e questionadores do motivo pelo qual aquela multidão feliz passava com um trio elétrico e membros do clero pela madrugada carioca, os que na Lapa estavam foram primeiramente atraídos por terem sido surpreendidos e, em seguida, pela animação que os jovens transmitiam.
Vi um turista americano perguntar quantas cervejas uns rapazes da procissão tinham bebido para estarem tão alegres. E ouvi a simples resposta: “A gente não precisa de álcool e nem de drogas para ficar alegre. A gente tem Jesus no coração!”...
Vi um rapaz abraçar uma garota de programa e olhar para ela nos olhos. E, por leitura labial, entendi que ele dizia que ela era muito bonita, mas que a beleza mais importante nela era o coração e que ela precisava entregá-lo para Jesus para ter uma vida nova. E ela ficou emocionada...
Vi gente que, de oba-oba, entrou no meio da procissão só para zoar, fazer algazarra, e que ficou quebrada porque ainda assim foi acolhida com um abraço e com expressões como “seja bem-vindo”, “se alegre com a gente porque ser de Deus vale a pena”... E notei que essas pessoas acompanharam a procissão até o Santuário Nacional de Adoração Perpétua, onde os jovens se mantiveram em vigília de oração até 6h da manhã de sábado.
Vi muita gente parando de cantar os ritmos seculares para rezar algumas vezes, junto com a procissão, a Ave- Maria...
E teve até uma senhora, que, com os olhos cheios d´água, tocou no meu ombro e me perguntou: “vocês são católicos?” Ao ter certeza do que já imaginava exclamou: “Meu Deus, eu já tive uma fé viva assim, era praticante... O que aconteceu comigo?” E antes que eu pudesse responder, uma menina que estava próxima de nós, prestando atenção à conversa, a convidou: “Volta! Sempre é tempo!”...
Em uma hora e vinte minutos de caminhada, vi uma juventude incansável, pró-ativa, feliz e desejosa de evangelizar... Vi a vivacidade da igreja jovem carioca...
Vi que naqueles lábios e naquela forma de expressão tão jovem e simples da fé a Igreja estava sendo atraente aos que estão fora dos seus muros. Atraente de um jeito talvez não compreensível... Mas nem por isso menos importante ou menos belo...
Aquela alegria e empolgação marcaram muito positivamente a noite carioca da Lapa. E não posso negar que me senti privilegiada por não ser da grande imprensa... Porque eu vi! E ouvi! E senti!
Fonte: http://www.arquidiocese.org.br
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